6 de jan. de 2012

Criança Indígena de 8 Anos é Queimada Viva Por Madereiros


Já pensou se alguém entra em sua casa, quebra tudo e ainda mata seu filho? 
Foi isso que aconteceu essa semana com uma pequena criança indígena. Entraram em sua casa (território legalmente indígena demarcado pelo governo), destruiram tudo, através do desmatamento, da poluição e tudo mais que estão acostumados a fazer, e ainda por cima, riram enquanto o pequeno queimava. 

Ainda tem gente que diz que índio é selvagem! Quem é realmente esta sendo selvagem nessa história?


Lamentável notícia esta que chegou a mim através das redes sociais. Quem acompanha o caso de perto é Rogério Tomaz Jr. autor do blog  Conexão Brasília Maranhão.

O triste fato ainda não tomou grandes proporções na mídia nacional, e pelo que o Rogério Tomaz nos revela, não vai tomar. Mas graças a internet e as redes sociais esse crime não vai passar despercebido. Por que o povo, ao contrário da justiça desse país (que é oportunamente cega) esta vendo tudo. A questão é: vamos ficar de braços cruzados?

Meu apelo é que ajudem a divulgar essa informação para que a morte dessa indefesa criança não fique impune.


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A foto abaixo e o texto foram retiradas do blog Conexão Brasília Maranhão.




http://brasiliamaranhao.files.wordpress.com/2012/01/indio-awa-guaja.jpg?w=500


Quando a bestialidade emerge, fica difícil encontrar palavras para descrever qualquer pensamento ou sentimento que tenta compreender um acontecimento como esse.
Na última
segunda-feira (3)
semana*. uma criança de oito anos foi queimada viva por madeireiros em Arame, cidade da região central do Maranhão.
Enquanto a criança – da etnia awa-guajá – agonizava, os carrascos se divertiam com a cena.
O caso não vai ganhar capa da Veja ou da Folha de São Paulo. Não vai aparecer no Jornal Nacional e não vai merecer um “isso é uma vergonha” do Boris Casoy.
Também não vai virar TT no Twitter ou viral no Facebook.
Não vai ser um tema de rodas de boteco, como o cãozinho que foi morto por uma enfermeira.
E, obviamente, não vai gerar qualquer passeata da turma do Cansei ou do Cansei 2 (a turma criada no suco de caranguejo que diz combater a corrupção usando máscara do Guy Fawkes** e fazendo carinha de indignada na Avenida Paulista ou na Esplanada dos Ministérios).
Entretanto, se amanhã ou depois um índio der um tapa na cara de um fazendeiro ou madeireiro, em Arame ou em qualquer lugar do Brasil, não faltarão editoriais – em jornais, revistas, rádios, TVs e portais – para falar da “selvageria” e das tribos “não civilizadas” e da ameaça que elas representam para as pessoas de bem e para a democracia.
Mas isso não vai ocorrer.
E as “pessoas de bem” e bem informadas vão continuar achando que existe “muita terra para pouco índio” e, principalmente, que o progresso no campo é o agronegócio. Que modernos são a CNA e a Kátia Abreu.
A área dos awa-guajá em Arame já está demarcada, mas os latifundiários da região não se importam com a lei. A lei, aliás, são eles que fazem. E ai de quem achar ruim.
Os ruralistas brasileiros – aqueles que dizem que o atual Código Florestal representa uma ameaça à “classe produtora” brasileira – matam dois (sem terra ou quilombola ou sindicalista ou indígena ou pequeno pescador) por semana. E o MST (ou os índios ou os quilombolas) é violento. Ou os sindicatos são radicais.
Os madeireiros que cobiçam o território dos awa-guajá em Arame não cessam um dia de ameaçar, intimidade e agredir os índios.
E a situação é a mesma em todos os rincões do Brasil onde há um povo indígena lutando pela demarcação da sua área. Ou onde existe uma comunidade quilombola reivindicando a posse do seu território ou mesmo resistindo ao assédio de latifundiários que não aceitam as decisões do poder público. E o cenário se repete em acampamentos e assentamentos de trabalhadores rurais.
Até quando?
Atualização – 0h16 (06/01)
As informações sobre o episódio foram divulgadas pelo jornal Vias de Fato (www.viasdefato.jor.br), que faz um trabalho muito sério em São Luís, especialmente dedicado à cobertura da atuação dos movimentos sociais. No seu perfil no Facebook, uma das coordenadoras do Vias de Fato publicou a foto e a informação de que se tratava de uma criança queimada. Estamos apurando e reunindo mais informações para publicar assim que possível.
*O crime não ocorreu segunda (3) como informei. No sábado (31) o jornal Vias de Fato foi informado do episódio, mas não diz em que dia ocorreu. O Vias está fora do ar (algum problema técnico, creio), mas o cache do Google ainda permite a visualização da nota publicada na noite do sábado. Clique aqui.

**Não tenho nada contra o movimento Anonymous, que se identifica através da máscara de Guy Fawkes. Ao contrário, até simpatizo com o grupo, porque seus integrantes agem com estratégia e planejamento. Tenho restrições contra pessoas que dizem combater a corrupção participando de marchas enquanto pagam um salário de fome à empregada doméstica ou sonega imposto de renda.

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 Mais informações acesse: Conexão Brasília Maranhão
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2 de jan. de 2012

“OS HOMENS SÃO TODOS IGUAIS”. E AS MULHERES?


Dentre tantos machismos explorados diariamente pelas mais diversas mídias, um feminismo impregnado na cultura brasileira sempre foi visto com muita naturalidade. Afinal de contas, os homens são todos iguais?
Bom, essa não é uma questão que se tenha respostas prontas. Sinto que, na verdade, ainda não existe uma resposta definitiva para tal linha de raciocínio, mesmo porque, não se delimita o ponto em que essa “igualdade” vai se exteriorizar.

A maioria das mulheres diz que todos os homens são iguais porque sofreram alguma forte decepção de cunho sentimental com um ou vários deles sucessivamente ou, mesmo ainda não tendo sofrido diretamente, veem-se atingidas pelo sofrimento de suas colegas de gênero. Esquecem-se, porém, que esse pensamento leva a uma dúvida mais que presente no intelecto masculino: não seriam elas as verdadeiras “iguais”, as que possuem um pensamento julgador já formado acerca dos homens?

Não é difícil encontrar homens com casos de relacionamentos mal sucedidos, alguns deles bem mais dramáticos do que o de muitas das mulheres. Por incrível que pareça, existem homens românticos, homens que sofrem, homens que amam e que sabem valorizar uma mulher.  Talvez vocês, leitorAs, devem estar pensando: ah, ou você é um machista, ou está advogando em causa própria, ou esses homens que você citou exemplarmente são verdadeiros mentirosos. Não quero pré-julgar. Sei que pode existir alguma mulher pensando: sim, acredito que eles existam, mas porque nunca conheci um deles antes? E não poderiam deixar de ter aquelas que, mesmo sabendo que nem tudo está perdido, tem medo. Digo, não é nem medo de amar, é medo de viver mesmo.

Digo-vos e afirmo que nem todos os homens são iguais [e que também o diferencial entre nós, homens, não são apenas nossos endereços]. Entretanto, necessário se faz realizar uma reflexão.

Pensem consigo mesmas: qual o homem que você julga ideal? O que seu homem ideal precisa ter? O homem igual aos outros não tem por quê? O namorado de sua melhor amiga é um homem ideal? Se sim, por que você não pode encontrar um? Se não, por que você não ajuda a sua melhor amiga a se livrar dele? O seu ideal pode preexistir a uma relação ou deve ser construído? Você pode contribuir para que o seu parceiro chegue ao seu ideal? Você está procurando seu “homem diferente”? Onde? Você é seletiva? Ele é seletivo? O que você acha que esse homem especial espera de uma mulher? Você se encaixa nessa mulher? É justo você ter um homem com as características que você sempre quis? Você pode mudar? Você pode muda-lo? E a conquista, fará dele um galanteador igual a todos os outros? Os conceitos que você tem, será mesmo que são os corretos? O que você aprendeu com relacionamentos anteriores? Você amadureceu ao ponto de poder vislumbrar um HOMEM DE VERDADE? Você aceita críticas? Você elogia antes de criticar?

De posse de todas essas questões, reflitam comigo: todo homem é igual? E as mulheres?

Se 50%+1 das mulheres responderem as mesmas respostas para essas mesmas perguntas, eu vos digo com a mais absoluta convicção: Nenhum homem é igual aos outros, todavia a maioria absoluta das mulheres SÃO!

Frustação, decepção, caráter, personalidade e sentimentos independem do sexo.
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